Estão perdendo a viagem aqueles que não sabem de onde vieram nem tentam descobrir. Que não sabem para onde ir e nem tentam encontrar um caminho. Aqueles para quem a televisão pode tranquilamente substituir as emoções.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Cartas Extraviadas
(...)Saudade eu tenho do que não nos coube. Lamento apenas o desconhecimento daquilo que não deu tempo de repartir, você não saboreou meu suor, eu não lhe provei as lágrimas. É no líquido que somos desvendados. No gosto das coisas o amor se reconhece. O meu pior e o seu melhor, ficaram sem ser apresentados.
Martha Medeiros.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o
que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Jade
Você não tem noção do quanto eu vou sentir saudade dessa carinha em 2010.
Dia 28 de dezembro tô partindo, se D-us quiser, pra Israel passar um ano inteirinho curtindo a minha verdadeira casa.
Mas que vontade de levar essa bola de pêlo comigo.
principalmente quando eu chegar lá que vai tá no inverno...COMO eu vou dormir sem ela pra me esquentar?
Jade Jade.... nunca vi nenhuma cachorrinha que tá no papel de parece dos celulares de todos da casa!
domingo, 22 de novembro de 2009
Ô, coisa!
Eu tenho uma péssima memória, isso não é novidade, mas eu fico com uma raiva porque eu sei que eu tenho muita coisa pra escrever, mas as porcarias das idéias surgem só quando eu não posso anotar!
Ou é quando eu tô dirigindo, ou quando eu tô dando aula, ou quando eu tô passeando.
Égua muleque!
Dá vontade de materializar um leptop na minha frente com essa pagina em branco já aberta e mandar ver!
E pior é que quando essas idéias surgem e eu tô acompanhada. Aí eu compartilho com os ditos cujos e me acham maluca. "Égua Mel, como é que tu pensa essas coisas?"
IOAUEOIAUEOIUAEIOAE
Enfim, acho que eu preciso começar a andar com um caderninho de anotações, pra ver se ajuda essa memória de minhoca!
aiueoiaueoiuaeoie
Uma ótima semana pra todo mundo!
domingo, 1 de novembro de 2009
Bastardos Inglórios
Acabo de assistir ao filme cujo nome corresponde ao título, e saí bem decidida a escrever minha crítica.
A idéia do filme é o sonho de muitas e um exagero para outras, e é para esse último grupo que quero dirigir a palavra.
Geralmente, quando saio de um filme que envolve holocausto, judeus, me preocupo em ouvir a opinião das pessoas que estão deixando as salas do cinema, não faço nenhuma entrevista, só fico com os ouvidos em alerta. O motivo, não sei bem, mas certamente tem relação direta com quem eu sou, uma judia.
O engraçado é examinar a expressão dos próprios judeus, tanto os mais ligados quanto aqueles que já estão bastande assimilados, que não tiveram oportunidade de entender melhor como as coisas aconteceram.
O fato é, o filme é ficção, mas nada tem de exagerado.
Existem cenas fortes, sim, existem, mas o que é um filme de guerra sem sangue?
"Esse grupo de judeus são uns bárbaros! eles cortavam o couro cabeludo dos alemães" UAU! Realmente, isso é exagero. Que tal adicionar a informação de que eles faziam isso depois de já matar o soldado? Aí o ato se torna mesmo o que o filme queria mostrar: uma simbologia e uma marca do grupo.
Simbologia porque o que pensei no momento foi o fato de os judeus terem seus cabelos raspados antes de irem ao campo de concentração, pois eles não podiam arriscar a praga dos piolhos. Quem dera fosse só isso.
Eles escolhiam navalhas cegas, intencionando cortar o couro cabeludo, para ferir, maltratar, isso sem falar nas outras tantas formas de tortura e humilhação.
Eu peço que ninguém julgue o filme exagerado por essas cenas, afinal, os alemães já estavam mortos.
Além disso, PELO AMOR DE D-US! Essas pessoas representadas no filme matavam pessoas à sangue frio!
MILHÕES delas!
O que merece uma pessoa que não valoriza a vida de um ser humano?
Interessante pensar que, como judia, imaginei que eu, com todo sentimento que tenho sobre o assunto, não me vejo matando uma pessoa, e isso me fez pensar que realmente, a essência de um judeu é essa. Milhões de judeus foram rebaixados a menos que baratas, e me pergunto onde estava a resistência. Ah, elas existiram, sim, e aos montes, mas a resistência desse povo é bem diferente em todos os aspectos. O levante do Gueto de Varsóvia é lembrado nos dias de hoje com muito respeito, desse grupo de judeus que lutaram. Mas as outras formas de contra-ataque existiram e são de conhecimento de poucos e compreendidos apenas por quem entende a importancia de tais atos.
Mas voltando ao filme, se Hitler [imarshemô] tivesse morrido naquela noite, eu só consigo pensar nas milhões de vidas que teriam sido poupadas e como muito da nossa história teria mudado.
Obrigada.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Em caso de despressurização
Eu estava dentro de um avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez na vida escutava a orientação da comissária: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado." E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.
É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que há em nós. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?
Isso vem ao encontro de algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você.
Tem gente à beça fazendo discurso pela ordem e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?
Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto, seu banheiro e seu jardim.
Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa.
Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige.
E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria bastante pôr um sorriso nesse rosto, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo.
Parece simplório, mas é apenas simples. Não sei se esse é o tal "segredo" que andou circulando pelos cinemas e sendo publicado em livro, mas o fato é que dar um jeito em si mesmo já é uma boa contribuição para salvar o mundo, essa missão heróica e tão bem intencionada.
Claro que não é preciso estar com a vida ganha para ser solidário. A experiência mostra que as pessoas que mais se sensibilizam com os dilemas alheios são aquelas que ainda têm muito a resolver na sua vida pessoal. Por outro lado, elas não praguejam, não gastam seu latim à toa: agem. A generosidade é seu oxigênio.
Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa quanto a parte ruim da nossa história, salvo fatalidades do destino e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário daqueles que apenas viram uns chatos. Portanto, fazer nossa parte é o mínimo que se espera.
Antes de falar mal da "Caras", pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Reduza o desperdício na sua casa.
Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer mesmo salvá-lo? Analise seu próprio comportamento. Não se sinta culpado por pensar em si próprio. Cuide do seu espírito, do seu humor. Arrume seu cotidiano. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.
Martha Medeiros
sábado, 17 de outubro de 2009
Hoje sinto vontade de falar de calor.
Calor humano, calor climático, calor íntimo, todos os tipos.
Mas não quero explicar cada um. Isso não me atrai.
Me atrai o poder dele.
O poder do calor te fazer mover montanhas, de diminuir distâncias, de te dar asas quando deve e quando não deve.
O calor que sobe pelo corpo como uma chama alta, que te domina, te descontrola.
Meu D-us, me dá um freio!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Há muitas formas de se valorizar alguém.
Percebi isso hoje, quando uma colega de turma usava uma blusa do palmeiras.
O único homem da sala achou demais!
'Uau! Tu és demais'
por uma blusa de um time.
Pra mim, ecolher usar uma blusa do botafogo do meu irmão pra ir pra academia, é só porque ela é confortável e me cobre o suficiente pra não me deixar constrangida.
Mas se eu apareço com ela lá, uns vão me amar, outros vão me odiar e alguns não vão ligar.
Eu não ligo se alguém usa uma blusa do remo ou paysandu, mas gostar mais de um ou de outro não é o problema.
Afinal, as pessoas são assim.
Possuem seus valores, adimiram alguém por diversos motivos.
Algumas garotas adimiram outras pela beleza, outras adimiram a personalidade, algumas só as bolsas que a talzinha usa.
É natural. Mas precisa ser saudável.
Saber o limite entre adimiração e obssessão.
Como saber se virou obssessão.
Simples.
Basta prestar atençaõ nos seus pensamentos.
Se você começa a agir num sentido de competição, aí, minha querida, você tá mal.
Mas não é para esse lado que quero levar a prosa.
Queri conversar sobre os valores que se tem.
Quais são os valores que realmente valem?
Beleza? Ela um dia passa, e acredite, a cada ano mais adolescentes aparecem arrasando, e você vai ficando para trás. Não é pra ficar triste, mas é o curso natural das coisas.
Seu tempo de desabrochar e impressionar vai passar.
Moda? Ela muda o tempo todo, e você vai precisar de dinheiro e adiquirir muita dor de cabeça.
Time de futebol...Bem, homens e sua eterna paixão. Com isso só o tempo pra competir.
Pense em algum valor que você pode conservar pra vida toda.
Alguma coisa que te dê paz. Algo que não se vá com o tempo.
Algo que não seja fútil ou insignificante.
Pense, e depois a gente conversa.
domingo, 4 de outubro de 2009
Ar.
E tudo o que tenho é tudo o que preciso.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
"Ele tinha uma idéia. Ele acreditava que se podia curar o racismo e o ódio, literalmente, curá-lo, ao injetar música e amor, na vida das pessoas. E quando estavam agendados para atuar em um comício de paz, um assassino foi à casa dele, e alvejou-o. Dois dias depois, ele subiu àquele palco, e cantou. Alguém perguntou-lhe, 'por quê?'. E ele disse: 'As pessoas que estão a tentar fazer deste mundo pior, não tiram dias de folga. Como eu poderia?'.
Iluminem a escuridão - light up the darkness".
(Cena de Eu sou a Lenda - Bob Marley).
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Antes de você.
Nunca me preocupei com você, hoje já não faço outra coisa.
Não saio mais pra passear, só quero ir aonde você está.
O livro não é bom, não quero ouvir um som, não acho nada na TV
Não me lembro como eu era antes de você.
Com amigos não falo, não volto ao trabalho, como pude me esquecer?
Não tenho fome, não quero beber.
Quero saber se você já dorme.
Tudo passa, a noite deve passar também
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Cuide de suas palavras, elas se tornam as suas atitudes; Cuide de suas atitudes, elas se tornam os seus hábitos;
Cuide de seus hábitos, eles se tornam o seu caráter;
Cuide de seu caráter, ele determina os seus pensamentos
... que se tornam a sua eternidade.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Correr riscos.
Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
domingo, 30 de agosto de 2009
Tv.
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o
que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
sábado, 22 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Eu.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
'Mas não sentia náusea alguma, nem ânsias melodramáticas, filmáveis, aplaudíveis, premiáveis, patrocináveis. Só uma coisa seca na garganta. Poeira, dusty answer. Lera em algum lugar que as glândulas lacrimais começam a secar com o passar do tempo, seria isso?, cada vez você chora menos, já não conseguia, lágrimas, venenos expulsos pelo organismo, quem chora menos vive menos, não chorarei então, que estava farto, que tinha acostumado ao prego, que tinha petrificado.'
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Simhá
Ganhei essa pulseira do meu irmão que chegou de Israel.
Ele a comprou em Eilat, no sul do estado, onde sempre há Sol.
Essas letras bordadas, claro, estão em Hebraico, e escrevem meu nome.
Não o nome Mélida, mas o nome Simhá. Meu nome Judáico.
Assim como nos aniversários, os judeus geralmente possuem dois nomes.
Simhá significa alegria. E eu gosto muito desse significado.
Eu adoro essa pulseira e qualquer outra coisa que esteja escrita meu nome.
Não Mélida, mas Simhá.
Mélida é pros outros.(Apesar de eu gostar bastante do apelido Mel).
Simhá é mais pra mim.
Simhá me lembra quem eu sou, como sou, porque sou, pelo quê sou.
Simhá sou mais eu que Mélida.
É como se eu me encontrasse, como se meus olhos enxergassem melhor.
Nome é algo poderoso.
Simhá.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Vida
A vida não é um placar. O importante não é quantas pessoas telefonam para você, nem com quem voce saiu ou está saindo. Também não importa se você nunca namorou ninguém. O importante não é quem você beijou, que menino ou menina gosta de você. O importante não são seus sapatos, nem seus cabelos, nem a cor da sua pele, nem onde você mora, que esporte pratica ou o colégio que frequenta. Na verdade, o importante não são suas notas, seu dinheiro, suas roupas ou se passou ou não para a faculdade. Na vida, o importante não é ser aceito ou não pelos outros, não é ter muitos amigos ou estar sozinho. Na vida, nada disso é importante. O importante na vida é quem você ama e quem você fere. É como você se sente em relação a você mesmo. É confiança, felicidade e compaixão. É ficar do lado dos amigos e substituir o ódio por amor. O importante na vida é evitar a inveja, não querer o mal dos outros, superar a ignorância e construir a confiança. É o que você diz e o significado das suas palavras. É gostar das pessoas pelo que elas são e não pelo que têm. Acima de tudo, é escolher usar sua vida para tocar a vida de outra pessoa de um jeito que a fará mais feliz. O importante na vida são essas escolhas.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Eretz.
O coração sempre bate forte.
Não adianta. A alma desperta quando a chamam.
Quando vejo alguém do meu povo feliz, do jeito que deveria estar, eu transbordo de felicidade por todos os lados.
Eu torço pelo sucesso.
Com a maior sinceridade que pode esxistir no meu coração.
Eu tenho vontade de ir lá no pé de cada um e dar impulso pra saltar.
Estar lá em cima não tem explicação.
O coração sente e ponto final.
Não tentem entender, é só um desabafo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Um pouco de nós.
terça-feira, 30 de junho de 2009
20 anos.
Hoje é meu aniversário no calendário Judáico, então hoje completo 20 anos de idade!
Ó vida! Dá um medo desse número!
Talvez porque quando eu era uma criancinha ainda, perguntaram pra uma prima de 2º grau quantos anos ela tava fazendo e ela fez uma cara de velório e respondeu: - 20!
Aí pronto, fiquei com aversão completa dos 20 anos de idade!
Sabe como é criança, interioriza e já era!
Eu vou tentar não fazer essa cara na frente de nenhuma criança, porque, afinal, não é tããããão ruim assim.
Dá um aperto no coração, já que pelo menos p mim, dizer que tem 19 anos é completamente diferente de dizer 20.
Passa de uma adolescente pra uma adulta!
Pq p mim, adultos tem no minimo 20.
Mas sabe o que?
Eu continuo me sentindo adolescente, claro que em muita coisa eu sou uma velha rabugenta e caquética, mas ainda assim, eu não me sinto muito diferente.
PEraí, sabe qual é o motivo do aperto no coração?
É sair e nunca mais voltar à casa dos '1' na frente.
é a mesma coisa que eu senti quando fiz 10 anos. Nunca mais eu ia ter um numero só de vela.
Vamo ver, comecei os 20 agora, depois eu conto se é tão ruim assim.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
E quando menos espera, as coisas vão acontecendo do jeito que a gente quer, cada detalhe, cada momento, cada foto, cada risada, cada descoberta nova ... tudo faz parte, e chega uma hora que descobrimos a verdadeira essência da vida, o verdadeiro lugar que a gente deveria estar e a verdadeira felicidade que a gente já deveria ter!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Aproveitando a oportunidade para explorar as maravilhas do salão de concertos, o menino levantou-se e caminhou até uma porta onde se lia “Entrada Proibida”.
Quando as luzes do teatro foram diminuídas e o concerto estava para começar, a mãe voltou ao seu assento e viu que o menino não estava ali.
De repente, as cortinas se abriram e os refletores focalizaram o impressionante piano Steinway sobre o palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao piano, tocando inocentemente “Marcha Soldado, Cabeça de Papel”. Naquele instante, o grande virtuose entrou, caminhou rapidamente até o piano e sussurrou no ouvido do menino: “Não pare. Continue tocando.”
Inclinando-se, Paderewski colocou a mão esquerda sobre as teclas e começou a tocar a parte mais grave da melodia. Logo sua mão direita atingiu as teclas por cima da mão da criança e ele acrescentou um rápido obbligato.
Juntos, o velho mestre e o jovem aprendiz transformaram uma situação estranha numa experiência maravilhosa e criativa. A plateia estava hipnotizada.
É assim que acontece com D’us.
Aquilo que podemos conseguir por nós mesmos não é muito digno de nota. Tentamos fazer o melhor, porém os resultados não são exatamente uma música que flui graciosamente. Com a mão de D’us, o trabalho de nossa vida pode ser realmente belo. Portanto, da próxima vez em que você tentar conseguir grandes realizações, ouça cuidadosamente e poderá escutar a voz de D’us sussurrando em seus ouvidos: “Não pare. Continue tocando."
quinta-feira, 18 de junho de 2009
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos,
fechando portas,
terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã...Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha,
seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é..."
FERNANDO PESSOA
Eu sempre admirei as pessoas que paravam para se preocupar com algum amigo que tava mal.
Não digo de falar "coitadinho", mas de realmente sentir junto, considerar o quanto aquele amigo tá sofrendo, saber que ele precisa de alguém pra apoiá-lo.
Eu acho que nunca fui, ou pelo menos não é da minha natureza ser assim.
Talvez porque sempre fui muito esquecida, até pateta. Realmente a capacidade da minha memória não ajuda em nada.
Na verdade, memória ruim é inútil.
Mas, essas pessoas, que páram, pegam um celular dizendo: "Espera um minuto que vou ligar pra fulano. Ele não tava muito bem hoje e queria saber como ele tá", essas pessoas são especiais.
Primeiro que, a natureza humana é egoísta, e ter um instinto bondoso desse jeito é raro, e considero maravilhoso.
Eu demorei muitos anos até perceber o quanto um telefonema meu poderia ajudar alguém.
Eu precisei passar por um momento difícil como agora pra perceber isso.
Eu jamais perceberia a importância se eu não tomasse o lugar da pessoa.
Quando eu precisei de ajuda, de um abraço, ou até da presença apenas, foi que tomei consciência do quanto oferecer ajuda moral recarrega alguém.
Quem sempre se importou com o sentimento dos outros, sem nem ter passado por tal experiência, possui um coração enorme.
Eu estou passando por uma fase meio cabisbaixa, e hoje, mais que nunca, reconheço e sou fã dessas pessoinhas, que dedicam alguns minutos, ou horas, para se importar com alguém.
Obrigado a todos. E agradeço não apenas aos que me ajudam e apoiam, mas a todos que fazem, não importa a quem.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ser bonita é, sem dúvida, uma dessas responsabilidades que só combinam com gostosas e modelos. Nessas horas sou é como a mulher insegura de 100 quilos que operou o estômago e hoje, com 54, continua a mesma.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Perdoem-me os desencantados, mas vim para esta vida com vontade de voar!
Sou apaixonada pelas delícias e amarguras do destino.
Sou feliz do simples, até o mais complicado.
Sou agradecida, até em meus momentos mais fracos.
Acredito na bondade, embora a humanidade seja tão desumana em suas atitudes.
Acredito na força divina, e também no crescimento espiritual.
Costumo dizer que sou indefinida, mas o que me determina em todos os momentos incertos é, sem dúvidas, o amor.
Amo de verdade os que me cercam, protegem e guardam, e só desejo uma coisa nesta longa caminhada: SORRIR...!
Se conseguimos, lamentamos o quão pueril tornou-se o passado.
Senti uma fisgada hoje pela manhã que nada mais era do que a dor da perda, mas não a perda de uma pessoa, e sim de uma etapa vencida.
Acho que agora compreendo quando, ao subir uma montanha muito íngreme, recomendam que a gente não olhe para baixo.
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Strip-tease
Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.
Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".
Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."
Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".
Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".
Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".
E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
Martha Medeiros.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Até quando somos capazes de respeitar a decisão dos nossos pais quando vão de contra com o que sentimos?
Como eu posso simplesmente aceitar que me impeçam de realizar um sonho que tem limite de idade pra acontecer?
Eu tenho tanta vontade de viver o que eu sei que posso.
Tanta vontade de me encontrar de verdade, de crescer.
E simplesmente me cortam as asas e posso apenas sobrevoar, baixinho, bem raso...
E desde cirança escuto de meu pai que não posso ter um vôo de barata, curto, rápido, mas de águia, que vôa o quanto quer, quão alto quiser.
Entendi, porém, que o vôo da águia não pode seer longe do ninho.
Talvez o problema esteja em mim. Talvez eu seja diferente e queira explorar o que aprendi desde sempre. Que a minha casa é lá. Que só sou completa lá. Para onde minha essência me puxa.
Eu quero ir.
Não posso ficar aqui.
Eu só tenho essa vida por enquanto, e não posso perder essa oportunidade.
Eretz Israel.
Bait sheli, bait shelanu, Yehudim.
"Sorrir é o melhor remédio"
Incrível como influencia no resto do dia.
Uma gargalhada dada em alguns segundos visita a memória várias vezes durante o trajeto que percorremos entre tarefas e deveres.
Hoje foi um dia assim.
Encontrei um super amigo das épocas de colégio. O melhor de revê-lo, é perceber que nada mudou, ao contrário, a conversa continua fluindo, as risadas são as mais espontâneas, a sinceridade transborda e finalmente me sinto humana e com uma alegria a mais no meu dia.
Amigos nos renovam, reabastecem, incentivam, te procuram para ajudas e você sabe que pode contar com eles sempre.
Talvez essa sensação surja pela companhia, pela segurança, atenção e carinho mútuo.
Um amigo sempre é bem vindo. Principalmente quando chegam nos momentos certos, e nos errados nunca são descartados.
Os amigo nos dão sorrisos, muitos sorrisos. É o que dizem "Sorrir é o melhor remédio"
quarta-feira, 13 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
E honrarás teu pai e tua mãe como honras o Eterno, teu D-us.
Madre.
Ima.
Mother.
Ainda não conheci quem sentisse amor tão forte capaz de se por em segundo plano.
Ainda não nasceu um filho capaz de amar mais a mãe do que o contrário.
A anulação nunca foi natureza do ser humano, mas quando falamos de maternidade, ela aparece quase que instantaneamente, sem pedir licença, simplesmente surge e faz com que a mãe passe a não ter mais um sono tão pesado.
As prioridades mudam de direção, o coração passa a sentir em dobro, triplo, e aumenta a medida que esse amor se multiplica em filhos que nascem de um único ventre, mas com o mesmo amor.
Cada mãe é diferente, e mesmo assim, perfeita para o filho.
Durante 9 meses a barriga cresce, pesa, deforma. A dor do parto é descrita como uma dor tão grande que no momento do nascimento as mães juram que não terão outro filho. Contudo, tudo é esquecido. Porque?
Por causa daquele pedaço de gente que mal cabe nos braços, que mal abre os olhos, nasce desdentado, nu e careca. Amassado ainda por cima.
Mas nessa mesma hora em que os olhos de uma mãe encontram aquele ser que morou durante tanto tempo dentro de si, nunca ouve dores. Jamais existirá novamente.
O amor incondicional é exposto todos os dias quando o celular toca pelo menos 4 vezes ao dia para saber como estamos, onde estamos, com quem estamos.
Quando ainda crianças era proibido dormir sem escovar os dentes e estar bem cheirosinho.
E ai de quem não comesse o prato inteiro de arroz com feijão na hora do almoço! Quer o bombom? Só depois de comer tudinho.
Na vida, muito se passa despercebido, pequenos detalhes que nos farão tanta falta algum dia...
"Trate bem seus pais, você nunca sabe até quando os terá"
1% do amor retribuido já é suficiente para quem ama tão loucamente quanto essa pessoa chamada de mãe.
Eu te amo.
Feliz dia das mães.
sábado, 9 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Experimente.
E como de costume estavam de conversa o tico e teco da cabeça e começou uma linha de pensamento interessante que aconteceu enquanto dirigia.
Lá na frente ia um garoto de costas, com um cabelo um pouco comprido, daquele tipo que esquece de ir ao cabelereiro e num segundo pensei que era um amigo meu da época do colégio, daqueles que marcam na memória.
Ele virou o rosto pra atravessar a rua e era totalmente diferente, então pensei: "esse deve ser algum Daniel da vida de alguma Melida". Mas...
Não dá! Simplesmente é impossível encontrar alguém igual a ele!
Nunca vou encontrar alguém que pense, fale, abrace que nem ele.
E como nenhum outro amigo ou pessoa que eu conheci em vida!
Cada um tem uma característica tão ímpar que nem a melhor imitação bastaria.
Existe a amiga dramática, existe o amigo preguiçoso mas muito engraçado, aquela que é a lindona do pedaço, a realista, a desbocada, a fashion, o implicante, o que só pensa em estudar, o que só pensa em futebol, e o que só pensa em computador também. Aquela que mais fofa não existe e tem aquele ou aquela que tu confias até a morte.
E não pára no colégio, na vida também, porque infelizmente é difícil manter o contato constante com todos esses diamantes tendo um mar de responsabilidades a mais do que ser um simples estudante.
Você vai conhecendo tantas personalidades que não tem como uma substituir a outra, cada um é um, e isso é difícil de acreditar. Ou não.
Quem já ouviu a frase "Cada pessoa é um mundo"? \o
Nunca vi uma frase tão inteligênte. E não digo isso apenas em relação aos nossos amigos e conhecidos
Se algum dia você tiver um tempo livre, experimente ir até a janela. De lá você verá pessoas andando na rua. Pessoas dirigindo carros. Pessoas nos ônibus e ciclistas. Até carroças (várias delas se você morar perto da UFPA).
Cada cabecinha dessas tem uma vida pra contar, tem responsabilidades e dificuldades. Se apenas no físico já são bem distintas, imaginem por dentro.
Gostos, cheiros, olhares. Motivos, sorte, amores...
E quanto mais vocÊ conhece, mais tem pra conhecer.
A pessoa que não abre a boca pra falar um "a", mas que sabe de tudo que acontece e observa muito bem.
A pessoa entrosada demais, que por dentro, todavia, se sente só.
Se existem pessoas que nem conseguem se descrever, falar sobre si, como ainda existem pessoas que se acham o suficiente pra "rotular" o outro?
Experimente!
Experimente conversar com o porteiro, com aquele que senta do outro lado da sala, com o professor quando este não estiver dando aula, com o faxineiro.
Eu já aprendi muito desse jeito. E vale à pena.
Cada um é um.
Simples e mesmo assim de compreensão inalcansável.
terça-feira, 5 de maio de 2009
A Terra, Mãe dos Homens é um ser pacífico , opulento e generoso.
Agredi-la constitui, para nós, o risco de ficarmos órfãos - despojados e desabrigados numa Terra moribunda."
(Ápio Campos)