quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pessoas...




Pessoas passam pela nossa vida e escolhem que marca querem deixar conosco.
Se é forte e fica para sempre.
Se é fraquinha e quase não se nota.
Ou se simplesmente não querem deixar nada.

As que deixam marcas fortes, escolhem deixar, é a mais intensa, a que mais faz diferença na nossa vida, mas também, a que mais deixa saudade no coração, quando a marca não é reforçada todos os dias, como antes, com a convivência.
Essas marcas fortes, porém, de tão fortes, têm o poder de nunca desaparecer, e continuar apesar do tempo e da distância.
Essa marca se chama amizade.
Obrigada.
Vou sentir saudades.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Somente aqueles que são pequenos fazem outros se sentir pequenos.
A educação é o reconhecimento de que somos tão grandes quanto permitimos que outras pessoas o sejam.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A minha moda.


Grifes famosas, modelos esqueléticas, olhares sonhadores...

Na civilização ocidental, quem está desfilando na passarela está pisando sobre o topo do mundo.

Os telespectadores, "simples mortais", acompanham com assiduidade o que se passa em Paris, Tóquio, ou no Morumbi Fashion. Afinal, é o que acontece por lá que vai determinar a maneira como vão se vestir no próximo ano. A pergunta "O que usar nesta estação?" nada tem a ver com clima. Afinal, independente do frio ou calor, o que dita as regras são os esboços de meia dúzia de famosos.

Um expert da moda atual disse em um de seus desfiles: "Hoje em dia, quanto menos vestido, mais bem vestido". Infelizmente, o que se passa nas passarelas, e, consequentemente, nas vitrines e nas ruas, confirma esta afirmação. Uma roupa recatada, ao invés de um sinal de dignidade e respeito, passou a ser uma barreira.

Na Torá não existem esboços. O que encontramos são regras bem definidas quanto a maneira que um judeu deve se vestir, tanto homens quanto mulheres. Não é a toa que atualmente, este é um dos assuntos mais questionados e mistificados no judaísmo. Seria um insulto, nos dias de hoje, ser chamado de "old fashion".

Vamos começar a entender esta onda com a seguinte parábola. Certa vez, um pintor fez uma obra de arte, de beleza especial. Cuidava dela com muito capricho, e deixou-a exposta numa sala especial do museu, separada do restante das obras, onde cabiam apenas algumas pessoas a cada vez. Tamanha era sua fama, que apesar das longas filas na bilheteria, o número de pessoas que tiveram acesso a ela era relativamente pequeno. A maioria da população ficou sem ver a falada obra.

Um dos assessores do artista, então, sugeriu uma idéia: "Que tal expormos a obra em praça pública, ou na avenida principal? Milhares de pessoas passam por lá a cada dia, e assim, todos verão sua pintura!". O pintor pensou por um instante, e acabou rejeitando a idéia. "Se minha obra ficar pendurada na avenida principal, logo perderá seu valor. As pessoas a verão a toda hora, e logo vão se acostumar a ela. Será muito fácil contemplá-la, não será mais necessário vir em determinadas horas, enfrentar filas. Logo, ela será apenas mais um outdoor."

O corpo do ser humano é como esta obra. Se pendurado na Avenida Paulista, é apenas mais um outdoor. Se exposto a toda hora, perde seu valor. Deve ser visto apenas pelas pessoas certas, com os olhos certos. O corpo tem um grande valor, sim, mas não porque ficou bem nas lentes do fotógrafo. Ele é valioso porque possui dentro de si uma essência, que o torna algo especial.

Agora podemos partir para um segundo ponto. A indústria de marketing não esconde: uma propaganda eficaz, seja ela para vender automóveis ou margarina, deve exibir um corpo humano. O corpo tornou-se um objeto. Quem o expõe, cai nesta onda. É como afirmar que somos um objeto, e por isso estamos exibindo-o. Temos de ser apreciados pelo que somos. Quando nos vestimos com recato, estamos dizendo: "Não, não quero ser visto superficialmente, apenas como um corpo. Por isso, cubro-o. Não é isto que deve ser levado em conta. Quero ser visto por dentro. É isso que sou de verdade!"

O judaísmo sustenta que a maneira pela qual nos vestimos possui relação direta com a forma de agir e o que pensamos de nós mesmos. O judeu deve ser uma pessoa íntegra expressa também através de suas vestes, que será o reflexo de sua essência e vice-versa. Alguém que se veste modestamente, por exemplo, deve agir da mesma maneira, com descrição e decência.

Por fim, devemos nos lembrar que somos "Bnei Melachim" - filhos do Rei. Assim como príncipes e princesas, devemos nos vestir de maneira bela, porém honrosa e respeitosa.

A Torá é nosso "book". Esta é a nossa moda, que nunca sai de moda!