"Existe uma solidariedade entre os homens enquanto seres humanos que torna cada um co-responsável por todo erro e por toda injustiça no mundo, especialmente por crimes cometidos em sua presença ou com seu consentimento. Se deixo de fazer o máximo possível para que não aconteçam, também eu sou culpado por eles. Se eu presenciei o assassinato de outros sem arriscar minha própria vida para tentar impedir, a culpa que sinto não comporta qualquer explicação legal, política ou moral. Continuar a viver depois de uma ocorrência como esta é viver sob o peso de uma culpa indelével."
Li isso no meu livro preferido, "Para curar um mundo fraturado - A ética da responsabilidade" Rav Sacks, Pagina 158.
Esse é um capítulo que trata da responsablidade que temos pelo outro, numa sociedade, para sermos pessoas íntegras e ativas.
Mas também queria puxar para um outro lado.
Cada um é responsável pelo outro.
Não só em termos sociais, mas também emocionais.
Nós, como seres humanos, temos o dever de estender a mão a quem pede ajuda, de dizer palavras boas à quem precisa de um apoio moral ou por quem passa por um momento difícil.
Nosso atos podem servir de exemplo a todas as pessoas que nos rodeiam, e se nos mostramos preocupadas por seu bem estar, elas vão se sentir bem, pois alguém se preocupa com elas, e elas vão se preocupar com outras pessoas, e assim inicia uma corrente de solidariedade mútua, onde há respeito e compreensão entre as pessoas.
Se somos amigos, se somos humanos, se temos coração, devemos fazer desse mundo, um mundo em que a bondade e a ajuda ao próximo não seja mais um mito que ficou no passado.
Ter coração quente, ter consideração pelo que aflige o outro, e fazer o possível para ajudar a melhorar,isso é viver de verdade. Isso é ter sentido na vida e não estar aqui à toa
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