Muitas vezes quando saio para algum lugar, gosto de observar os casais que se sentam por perto e analiso a relação entre eles.
Há os que não param de rir, os que estão brigando, os que se sentam um do lado do outro e os que se sentam de frente.
Dá gosto de ver um casal que não pára de conversar, que de verdade gosta da companhia do outro.
Mas de todas as vezes que fiz alguma observação, não houve nada mais vazio do que ver um casal, que entra mudo e sai calado.
Não digo que um casal deva estar 24 horas conversando sobre alguma coisa, mas existem tipos de silêncio, alguns falam até mais do que palavras, quando rola o olho no olho, aquele clima no ar, e até uma sensação de plenitude quando não é necessário muitas palavras.
Mas esse silêncio de que falo é aquele sinônimo de indiferença, de rotina.
Não digo que um casal deva estar 24 horas conversando sobre alguma coisa, mas existem tipos de silêncio, alguns falam até mais do que palavras, quando rola o olho no olho, aquele clima no ar, e até uma sensação de plenitude quando não é necessário muitas palavras.
Mas esse silêncio de que falo é aquele sinônimo de indiferença, de rotina.
Geralmente não se olham muito, a distração é o cardápio, o celular, falam pouco, podem até rir, mas seja como for, não se percebe nenhuma conexão.
Em festas, vejo tanta gente se beijando, mas quase ninguém conversando pra valer, e se divertindo (falo de casais).
O contato físico parece ser o ponto principal entre duas pessoas.
Concordo que é importante, mas não o principal.
Algumas vezes não é preciso dar a mão de fato para sentirmos que estamos perto de alguém.
Quantas vezes vi pessoas abraçadas e senti que não estavam de verdade abraçadas?
Quanto de fato ele a conhece no momento em que se beijam?
A verdade é que a maior aproximação que você pode ter com uma pessoa está no que não se vê, mas se sente. Naquelas mãos dadas invisíveis, aqueles laços que vão se entrelaçando mais forte que corrente de aço.
Quando você está na sua casa, e ele na aula, mas vocês estão muito mais abraçados do que aquele casalzinho ali na frente.
O contato físico é o amor em seu formato mínimo, como já dizia o cantor do Skank.
O nosso dever é fazer dele algo muito maior, algo especial, e isso só é possível quando começamos do começo, quando conhecemos a essência do outro, e poder sentir que mesmo não caminhando de mãos dadas, os corações estão grudados ali dentro, cada um com a metade do outro.
Beijo por beijo, qualquer um pode beijar.
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