Saudade.
Saudade de uma menina.
Daquela que tinha vontade de viver, e que mesmo num dia chuvoso, não perdia o sorriso.
Uma menina que era mais confiante, mais decidida e até mais apaixonante.
Saudade daquela menina que não tinha tantos buracos na estrada da vida, e que vivia sem muito peso no coração.
Saudade do olhar otimista, da mente sonhadora e da sensação de ter o mundo nas mãos.
Saudade daquela menina que não tinha lidado com a perda que a morte causa, saudade do presente tão mais aproveitado, saudade de não ter ansiedade.
Não gosto dessa nova menina, que precisou passar por tantos momentos difíceis, que precisou continuar vivendo por falta de opção, que teve de se levantar antes mesmo de se recuperar.
A menina de hoje precisa incentivar seu próprio dia, todos os dias.
Ela tá numa busca desesperada por algo que não sabe o que é, e mesmo tentando encontrar, o peso no peito tá muito difícil de aguentar.
Não sei se o problema é sensibilidade demais ou se o coração virou pedra. Só sei que a vida perdeu a magia.
Na verdade, a vida perdeu uma vida.
Daniel I., ainda sinto tua falta.
O que eu faço?
2 comentários:
Caramba parabéns você escreve super bem!!! muito instigante seus artigos, eu tenho um blog de poesias ( http://rafaelvaleriano.spaceblog.com.br/ ) me add no msn rafael.bope18@hotmail.com
Mel que lindo!!!! nao sabia que vc tinha um blog!!
tao lindo esse texto posso compartilhar com sua autoria?
Beijao
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