Estão perdendo a viagem aqueles que não sabem de onde vieram nem tentam descobrir. Que não sabem para onde ir e nem tentam encontrar um caminho. Aqueles para quem a televisão pode tranquilamente substituir as emoções.
terça-feira, 30 de junho de 2009
20 anos.
Hoje é meu aniversário no calendário Judáico, então hoje completo 20 anos de idade!
Ó vida! Dá um medo desse número!
Talvez porque quando eu era uma criancinha ainda, perguntaram pra uma prima de 2º grau quantos anos ela tava fazendo e ela fez uma cara de velório e respondeu: - 20!
Aí pronto, fiquei com aversão completa dos 20 anos de idade!
Sabe como é criança, interioriza e já era!
Eu vou tentar não fazer essa cara na frente de nenhuma criança, porque, afinal, não é tããããão ruim assim.
Dá um aperto no coração, já que pelo menos p mim, dizer que tem 19 anos é completamente diferente de dizer 20.
Passa de uma adolescente pra uma adulta!
Pq p mim, adultos tem no minimo 20.
Mas sabe o que?
Eu continuo me sentindo adolescente, claro que em muita coisa eu sou uma velha rabugenta e caquética, mas ainda assim, eu não me sinto muito diferente.
PEraí, sabe qual é o motivo do aperto no coração?
É sair e nunca mais voltar à casa dos '1' na frente.
é a mesma coisa que eu senti quando fiz 10 anos. Nunca mais eu ia ter um numero só de vela.
Vamo ver, comecei os 20 agora, depois eu conto se é tão ruim assim.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
E quando menos espera, as coisas vão acontecendo do jeito que a gente quer, cada detalhe, cada momento, cada foto, cada risada, cada descoberta nova ... tudo faz parte, e chega uma hora que descobrimos a verdadeira essência da vida, o verdadeiro lugar que a gente deveria estar e a verdadeira felicidade que a gente já deveria ter!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Aproveitando a oportunidade para explorar as maravilhas do salão de concertos, o menino levantou-se e caminhou até uma porta onde se lia “Entrada Proibida”.
Quando as luzes do teatro foram diminuídas e o concerto estava para começar, a mãe voltou ao seu assento e viu que o menino não estava ali.
De repente, as cortinas se abriram e os refletores focalizaram o impressionante piano Steinway sobre o palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao piano, tocando inocentemente “Marcha Soldado, Cabeça de Papel”. Naquele instante, o grande virtuose entrou, caminhou rapidamente até o piano e sussurrou no ouvido do menino: “Não pare. Continue tocando.”
Inclinando-se, Paderewski colocou a mão esquerda sobre as teclas e começou a tocar a parte mais grave da melodia. Logo sua mão direita atingiu as teclas por cima da mão da criança e ele acrescentou um rápido obbligato.
Juntos, o velho mestre e o jovem aprendiz transformaram uma situação estranha numa experiência maravilhosa e criativa. A plateia estava hipnotizada.
É assim que acontece com D’us.
Aquilo que podemos conseguir por nós mesmos não é muito digno de nota. Tentamos fazer o melhor, porém os resultados não são exatamente uma música que flui graciosamente. Com a mão de D’us, o trabalho de nossa vida pode ser realmente belo. Portanto, da próxima vez em que você tentar conseguir grandes realizações, ouça cuidadosamente e poderá escutar a voz de D’us sussurrando em seus ouvidos: “Não pare. Continue tocando."
quinta-feira, 18 de junho de 2009
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos,
fechando portas,
terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã...Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha,
seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é..."
FERNANDO PESSOA
Eu sempre admirei as pessoas que paravam para se preocupar com algum amigo que tava mal.
Não digo de falar "coitadinho", mas de realmente sentir junto, considerar o quanto aquele amigo tá sofrendo, saber que ele precisa de alguém pra apoiá-lo.
Eu acho que nunca fui, ou pelo menos não é da minha natureza ser assim.
Talvez porque sempre fui muito esquecida, até pateta. Realmente a capacidade da minha memória não ajuda em nada.
Na verdade, memória ruim é inútil.
Mas, essas pessoas, que páram, pegam um celular dizendo: "Espera um minuto que vou ligar pra fulano. Ele não tava muito bem hoje e queria saber como ele tá", essas pessoas são especiais.
Primeiro que, a natureza humana é egoísta, e ter um instinto bondoso desse jeito é raro, e considero maravilhoso.
Eu demorei muitos anos até perceber o quanto um telefonema meu poderia ajudar alguém.
Eu precisei passar por um momento difícil como agora pra perceber isso.
Eu jamais perceberia a importância se eu não tomasse o lugar da pessoa.
Quando eu precisei de ajuda, de um abraço, ou até da presença apenas, foi que tomei consciência do quanto oferecer ajuda moral recarrega alguém.
Quem sempre se importou com o sentimento dos outros, sem nem ter passado por tal experiência, possui um coração enorme.
Eu estou passando por uma fase meio cabisbaixa, e hoje, mais que nunca, reconheço e sou fã dessas pessoinhas, que dedicam alguns minutos, ou horas, para se importar com alguém.
Obrigado a todos. E agradeço não apenas aos que me ajudam e apoiam, mas a todos que fazem, não importa a quem.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ser bonita é, sem dúvida, uma dessas responsabilidades que só combinam com gostosas e modelos. Nessas horas sou é como a mulher insegura de 100 quilos que operou o estômago e hoje, com 54, continua a mesma.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Perdoem-me os desencantados, mas vim para esta vida com vontade de voar!
Sou apaixonada pelas delícias e amarguras do destino.
Sou feliz do simples, até o mais complicado.
Sou agradecida, até em meus momentos mais fracos.
Acredito na bondade, embora a humanidade seja tão desumana em suas atitudes.
Acredito na força divina, e também no crescimento espiritual.
Costumo dizer que sou indefinida, mas o que me determina em todos os momentos incertos é, sem dúvidas, o amor.
Amo de verdade os que me cercam, protegem e guardam, e só desejo uma coisa nesta longa caminhada: SORRIR...!
Se conseguimos, lamentamos o quão pueril tornou-se o passado.
Senti uma fisgada hoje pela manhã que nada mais era do que a dor da perda, mas não a perda de uma pessoa, e sim de uma etapa vencida.
Acho que agora compreendo quando, ao subir uma montanha muito íngreme, recomendam que a gente não olhe para baixo.